terça-feira, 21 de junho de 2011

O Cruzeiro...

Finalmente chegou a täo esperada fase do cruzeiro nesta nossa viaggem!
Saímos de Nuremberg c/ os casais Kamel e Curi às 19h40 e chegamos à Copenhague - nosso ponto de partida e chegaa do cruzeiro - às 22hs, c/ o sol ainda brilhando no céu!
Passamos a noite no HIlton do aeroporto - mto prático - e lá pelas 14s do dia 13/06, 2ªf., embarcamos no Sorwegian Sun, da Norwegian Cruise Line/NCL.
Dados sobre o 'barquinho':
Comprim.: uns 300 ms
1.900 paswsageiros
900 membros de tripulaçäo
13 andares
11 restaurantes
11 bares e lounges
e outras coisinhas +, tais como spa, näo sei qts piscinas, academias, cancha de volei e basquete...
É um pouco frustrante a aparência se pensamos em um barco tal como um transatlântico, pois nem se parece c/ m navio,mas sim c/ um imenso hotel flutuante...
O 1º dia foi de reconhecimento geral e de desarrumaçäo de malas e näo + arrumaçäo....!!!! Maravilha! Isso é maravilhoso!
Também nos encontramos c/ um coutro casal de amigos de Curitiba que fará a viagem: Rose e Eduardo Caron.
O sistema é all inclusive, menos bebidas, mas a 1ª coisa que fizemos foi tomar umas cervejihnhas no convés, observando a partida do porto.
Nosso 1º jantar foi no Rest. 7 seasons. O navio tem um buffezäo enorme, num dos decks, mas é um negócio assim meio, meio apesar de bom, mas que tem 2 ingredientes que o poväo adora: quantidade e fila! Nos restaurantes vc paga a reserva - aí está a treta - pois como säo relativamente pequenos e à la carte,o tratamento diferenciado requer reserva, paga, claro! Ah, nas bebidas pagas inclue-se a água mineral.... Em todo caso decidimos que merecemos comer nos restaurantes e vamos fazê-lo cada dia num. Náo haverá tempo p/ conhecer todos,mas faremos um esforço...
Fomos dormir c/ o doce balanço das ondas do Báltico...
Ah, nos ferramos c/ a roupa! O Weather channel nos ferrrou, pois näo tem previsäo nenhuma de 20, 20 graus. É veräo no Báltico sim, mas a temperatura média é 17 graus! Hoje já tivemos a 1ª mostra: 16 graus e um vento de gelar os osso qdo o navio está em movimento. Nos ferramos!
À domani caríssimos!

sábado, 18 de junho de 2011

Costiera Amalfitana

 Costiera  Amalfitana, la divina….
Positano… Amalfi…. Ravello... Bellas, bellíssimas!!!
 É a pura verdade! Tudo é muito bonito aqui. Mas como nada é perfeito... ao conhecer a ‘spiaggia’, ou praia, a gente entende pq as nossas praias enlouquecem estes caras desta banda do mundo, sendo que eles tem tanta beleza por aqui. Só que a praia, meus queridos, é horrível! Areia, que é às vezes é seixo  moído, portanto cinzenta, quase pedra, grossa, feia,mto feia. Pois é, nada é perfeito, né? Aqui o que eles tem é mta beleza construída pelo homem, que c/ isso melhorou a natureza – mar e montanhas – que é lindíssima, como eu já disse ontem. O homem, com anos de cultura e refinamento, que ainda nos faltam, foi acrescentando beleza c/ sutileza à tudo o que tinham da natureza: flores, vegetação, jardins maravilhosos, arquitetura com um ar ‘paesino’, ma ao mesmo tempo sofisticada, característica, colorida, único que se mesclam, fazem parte do entorno, então toda a beleza natural, linda em si mesma,  fica potencializada, valorisadíssima, de encher os olhos, por onde se olhe e se ande. Claro, que cada lugar nos surpreende c/ algo, a gente estabelece preferências. Em Ravello nos deparamos – eu já sabia – c/ uma sala, um teatro do Oscar Niemeyer, voltada p/ aquele mar Tirreno, maravilhoso, que faz a gente viajar no tempo e na história: etruscos, romanos, povos bárbaros, todos chegaram aqui através deste azul profundo – único p/ mim até agora. E tem ainda a Villa  Cimbrone, loucura e devaneio de um inglês, mescla de industrial e poeta, apaixonado pela mulher que morreu jovem e então em homenagem a esse amor, transformou uma  antiga fazenda de madeira p/ construção de barcos, em um desbundante palácio cercado de jardins,mirantes fabulosos, esculturas gregas soltas pelos jardins, imensos roseirais c/ rosas de todos os tipos, tamanhos e cores. Espaço p/ concertos ao ar livre e poemas à sua amada, gravados nas pedras dos jardins. Fala sério! Náo à atôa por aqui Dna Greta Garbo curtiu uma de suas grdes paixões – e imagino que com mto garbo e entusiasmo,pq assim requer o ambiente.
 Amalfi, que näo pudemos conhecer pq a absoluta inexistência de lugar p/ estacionar näo nos permitiu parar na cidade (lembram do que eu falei sobre o tema estacionar em Positano? Pois é, faz parte da paisagem..). Além de todo charme, no séc. XI foi + importante do que Veneza e Florença.  No séc. XIII eram grandes fabricantes de papel – influência dos árabes, que tb passaram por aqui - um papel de altíssima qualidade! A tal ponto de ser conhecida ‘como a pátria da sábia e nobre arte fabricaçäo do papel’.
Além disso tem por aqui, como artesanato local, de altíssima qualidade, a cerâmica pintada à mäo, super colorida, ou então nos tons azul Tirreno (acabei de inventar!) e o amarelo esverdeado dos limões. Lindo!
Ranking: Positano, Ravello e Amalfi. Sendo que Positano requer mais do que 2 noites!
Adio, bella Italia, alora a il tedeschi!   


À Positano...

À Positano…
Antes de falar da ida a Positano, quero falar dos limões da regiäo, os limões sicilianos (é assim mesmo?). Incrivelmente amarelos, enormes (tem limão bem, bem maior do que uma laranja) lindos!  Eles estão por toda a parte! Sim, näo tem estrada, quintal, praça em que ele näo esteja presente. Todas as estradas intermunicipais têm plantaçöes de limões, plantados em terraços, entremeados c/ outras frutíferas, em geral figueiras e pereiras, mas eles reinam absolutos! Säo os donos do pedaço! Esta é a terra do limoncello!
Enfim, saímos do hotel  lá pelas 18hs em direção a Positano.
A estrada já é uma amostra do que será a Costiera Amalfitana: estreitinha, íngreme, subindo sempre e sobe-se mto p/ o tempo que dura viagem: uns 45 minutos.
Logo depois de uma cidadezinha, Sant’Agata dei Due Golfi – golfo de Sorrento e de Salerno – começa-se a descer e as vistas deslumbrantes da Costa Amalfitana vão-se mostrando. A partir desse trecho não só a beleza do panorama é de tirar o fôlego, também a estrada: um tremendo  despenhadeiro! Cortado tão verticalmente em alguns pontos e o carro fica tão na beiradinha, que chega a dar um arrepio! E aí, em meio a arrepios de medo e suspiros de pura enlevação (meus, pq o motorista só tem olhos p/ a estrada) aparece lá embaixo Positano, com suas casas incrivelmente penduradas pelas montanhas, falésias e despenhadeiros que terminam no mar. Toda colorida, pelas casas e pelas flores, cheia de encanto, mas só quando a gente chega na cidade é que se percebe a verdadeira dimensão desse encanto, desse charme e se entende a justificada fama: a cidade é uma graça! Mas além da beleza, outra coisa nos chamou mto a atenção: talvez uns 2 kms  antes de se chegar à cidade observamos que todos os belvederes estavam ocupados por carros,impedindo-nos uma paradinha c/ o carro p/ apreciar a vista. Depois vimos que a pista do lado da montanha,  talvez o acostamento,  tinha um monte de carros parados, uma fila contínua, absurda numa estrada daquela largura! Ficamos nos perguntando o que seria aquilo e, ao chegar à cidade concluímos que aquilo é, nada mais nada menos, do que estacionamento do povo da cidade! Sim, a cidade, com suas ruas estreitas,  apinhada de casas, construídas de modo meio caótico, em parte devido à geografia da região, simplesmente  näo tem condiçöes de abrigar os carros dos moradores!  É uma loucura! Atttenti! Dica importante: se estiver de carro o hotel tem que ter estacionamento!  Que era o nosso caso e como me avisaram disso, o nosso tinha.
Chegamos ao Hotel Montemare, simples, mas bem localizado, c/ vista para o mar. No entanto, acho que tem lugares melhores prá se ficar pelo mesmo preço, US 200 c/ café, ou até menos (resolvemos vir p/ a Costa Amalfitana meio em cima da hora, já näo havia mta oferta de hotéis, mas há centenas deles e quase todos c/ varanda e vista p/ o mar).
Jantamos no hotel, que tem um mto bom restaurante, Alceni comeu massa (!!) e eu peixe, tomamos um ótimo vinho da região e terminamos c/ o melhor tiramisu que já comi! Certo que näo comi mtos,  feitos c/ o verdadeiro mascarponi,mas estava divino! Fresco, feito na hora.  E tudo isso frente ao maravilhoso e, incrivelmente azul, mar Tirreno!
Conhecemos um casal jovem de brasileiros, de Curitiba, que moram em Camboriu, a Flavia e o Michel. Säo dentistas, estão em lua de mel depois de 13 anos juntos (uau! Ainda tenho esperanças, Bia e Juli!!!), são super simpáticos e foi mto legal conhecê-los. Deram-nos algumas dicas de lugares e restaurante da cidade e batemos longos papos. Ela é uma figura!
Tomamos café deslumbrados pela vista! Que pena näo ter dotes literários prá descrever a beleza que é o azul do mar, cortado em todos os sentidos pelas linhas brancas deixadas pelos inúmeros barcos que vão-e-vem  sem parar, a intensidade e variedade das cores das flores: petúnias, begônias, amores perfeitos e buganvilles! E elas estäo por todas as partes, qualquer buraquinho tem uma flor, qualquer varanda tem dezenas delas, qualquer casa tem a sua fachada coberta pelos buganviles. É uma maravilha! As flores são o elemento decorativo principal da cidade, aliadas às construções absolutamente amontoadas umas sobre as outras, numa desordem  que criou um status quo que funciona e que dá ao lugar uma graça incomparável. Ah, sem esquecer nesse caos ordenado, o que são as ruas: absolutamente íngremes! Aqui nada sobe ou desce suavemente! Do hotel à praia (depois falo disso) tem uma 
Sem dúvida é um lugar prá ficar bem + do que as duas noites que passamos aqu! Em princípio concordei c/ a opinião de amigos que seria melhor ficar em Sorrento e de lá fazer incursões às diversas cidades da  ‘Costiera’,mas agora vejo que näo. Acordar aqui, vendo essa beleza toda, curtir o buchicho da noite – que termina cedo: 23hs no máximo! – sentar-se num dos  Miles de cafés, simplesmente apreciando o vai-e-vem dos tipos os mais variados possíveis e à noite um jantarzinho à beira-mar... huuummm  é bom demais!





À Capri...

À Capri
Contratamos a excursäo do hotel: boa e prática pq sai e chega no píer do hotel. Saímos às 9h30 num barquinho pequeno, fomos até a marina de Massa Lubrense e aí passamos p/ um barco grde.
A viagem dura mais ou menos uma hora. A excursão compreende uma volta completa em torno da ilha, passando por todos os pontos interessantes ao redor dela:  sitio de Tiberio, pequenas grutas –o cap.faz manobras radicais prá chegar bem pertinho  dos paredões – e finalmente Il Faraglioni! Belos penhascos que são um dos cartões postais de Capri + conhecidos. Um deles tem um arco e, claro, o cap. atravessa-o, buzinando,  p/ loucura dos passageiros.
Tínhamos 4 hs p/ ver várias coisas: Villa Jovis, Jardins de Tiberio, Monte Solare e, claro, dar uma volta por Ana Capri e Capri.
Começamos pelo sítio arqueológico de Tibério, ou V. Jovis;  aliás nós adoramos esse tipo de sarna: 300 ms acima do nível do mar, caminho super íngreme, sendo que essa diferença acontece em poucos kms, isto é, é pedreira. Mas como era algo de cunho histórico – adoro uma velharia! – um conj. de vilas romanas que formam um núcleo arqueológico super importante e que teve como último morador o imperador Tibério que “no seu auto-exílio escolheu o + alto ponto da ilha, c/ deslumbrante vista p/ todo o golfo de Nápoles, longe dos olhas censores do Senado e lugar ideal p/ seus prazeres proibidos...” Como diz a minha mãe, não tem jeito + saboroso de aprender história do  através das suas intrigas e estórias. E lá fomos nós morro acima. Realmente vale a pena: o lugar é mto interessante e a vista deslumbrante, desde que não haja a névoa que havia... Mas valeu. No caminho fomos apresentados às deliciosas fregole = morangos doces e s/ nenhum vestígio de acidez! Lavamos numa torneira pública e fomos comendo ladeira abaixo, matando a sede, a fome e eu deixando-me levar pela fantasia que aqueles morangos despertavam em mim  com sua cor viva, seu gosto maravilhoso, sua textura e fiquei pensando  nos prazeres proibidos do seu Tibério,que, reza a lenda jogava lá de cima seus amantes uma vez saciados neles os tais ‘prazeres proibidos’...
Ana Capri é uma graça, menor do que Capri e dizem que hospedar-se  e comer aqui é melhor e por preços melhores.  A subida de mini ônibus a Ana Capri  é uma aventura em si: estradinha super estreita, escavada na rocha, c/ um bando de italianos malucos circulando prá cima e prá baixo. Adrenalina! Os carros e ônibus estão todos ou riscados  ou batidos, claro! Andando nessa estrada a gente entende porque. Gente,o despenhadeiro não é  brinquedo! Deve cair gente de lá + do que sabemos. Imagino os caras descendo de scooter, no fim da noite,  mamados por vários ‘bicchieri’... Deve ser uma loucura! Mas vale a subida.
Capri  tem um comércio do caraca! Se Sorrento pareceu-nos  incrível, Capri então é o paraíso dei donne! T-o-d-a-s as griffes famosas estão lá, todas! E a mulherada se produz prá caramba e é chegadaça num brilho: mto strass à luz do dia nos pés (as sandálias, artesanato local são moda no país todo) competindo par a par c/ o brilho do sol. Dizem que a balada é super animada c/ as mulheres super produzidas, montadas  em saltos altíssimos – saltos com menos de 10 cms não são nem considerados – se equilibrando nas ruas de calçamento irregular e íngreme. Já de dia, tomando um café na ‘piazzeta’ pudemos observar esse fenômeno de pura insanidade feminina, mas, como dizem:  que me ne fregga,  è  una bellíssima scarpa!!!!
Fotografei uma sandália que é um luxo: strass multicoloridos e uma griffe super famosa por aqui (algo como Laboutin):CASADEI  e que vale a bicoca de 1.400 mil euros!!!!! ( ou 14 mim, em todo caso prá mim é exatamente o mesmo absurdo). Dá prá acreditar? Peça única. Claro,não devem ter 2 malucas que cometam o mesmo desatino.
Mas Capri é mto charmosa mesmo, com vistas deslumbrantes e, independente, desse apelo insano ao consumismo, ao dernier cri da moda, merece que a gente a explore e curta bem, passando lá umas 2 noites. Se for passar só um dia,leve roupa fresca, pouco peso ou nenhum pq o seu já será prá lá de suficiente. Se for se hospedar, fique em um hotel que tenha o serviço dos carrinhos elétricos que levam as malas, senão tá ferrado!
Foi um belíssimo dia!




segunda-feira, 13 de junho de 2011

À Pompéia...

Nosso último dia e passeio em Sorrento foi a visita à Pompéia. Eu já conhecia,mas Alceni näo.
Tínhamos apenas umas 4 hs prá ver aquele mundo todo, ruínas de uma cidade de 20 hectares!
Um calor de cozinhar os miolos, ar super seco, e pó, mto pó!!! Turista sofre. Nessa situaçäo de mto calor o meu amadinho fica maus... o calor acaba c/ ele.
Pompéia, ao contrário do que imaginava, näo era uma colônia romana, só passando a fazer parte do império romano em 80 DC e o terremoto seguido da irupçäo do Vesuvio foi em 79 DC. Foi, portanto,uma cidade autônoma a maior parte do tempo.
A cidade foi sepultada pela irupçäo Vesuvio em poucas horas. A populaçäo conseguiu fugir com dificuldade,morrendo mtos soterrados ou envenenados pela exalaçäo de gases venenosos. Em 2 ou 3 dias a cidade morreu por completo. Pompéia desa vez näo renasceu das cinzas,o lugar foi abandonado, tendo sido encontrado seus 1ºs vestígios mtos séc. depois: lá por 1600. Mas foi la por 1750 que o rei de Nápoles, um Bourbom que näo lembro o nome, iniciou um trabalho de exploraçäo arqueológica sistemático.
Antes desse terremoto, houve um o de Campania, em 62 DC, que tb quase acabou c/ a cidade e em 79 DC ainda estava se recuperando dos efeitos daquela tragédia qdo veio outra, fatal, definitiva p/ a cidade.
Era uma cidade incrível sob o ponto de vista do planejamento urbano: ruas bem traçadas, c/ drenagem, canalizaçäo de águas pluviais. Já havia endereço! E mtos, mtos locais de venda de comida, os termopoliums, algo tipo restaurante: a cidade chegou a ter 145! Em alguns deles foram encontrdas moedas, provavelmente produto da vendo do último dia de vida da cidade.
Qdo eu estive aqui nos anos 70 ainda havia mtos murais - afrescos - originais nas casas, mas hj está quase tudo, pelos menos os + lindos, perfeitos, no museu arqueológico de Nápoles, que dizem ser imperdível! -, mase ainda tem alguns mto lindos: a Casa da Vênus da concha,  a Casa do Fauno. Esta s/ dúvida ponto alto na visita: é a casa maior, acho que uns 3 mil m2, e + bonita de Pompéia, pelo menos das rcuperadas.
O que chama a atençäo os afr3escos é a delicadeza dos desenhos - alguns diminutos bichinhos ou querubins - e o colorido vivo que esses desenhos ainda mantem.
(interrompo pq tá hora do check out no hotel. Ritorno súbito!)

À Capri...

À Capri
Contratamos a excursäo do hotel: boa e prática pq sai e chega no píer do hotel. Saímos às 9h30 num barquinho pequeno, fomos até a marina de Massa Lubrense e aí passamos p/ um barco grde.
A viagem dura mais ou menos uma hora. A excursão compreende uma volta completa em torno da ilha, passando por todos os pontos interessantes ao redor dela:  sitio de Tiberio, pequenas grutas –o cap.faz manobras radicais prá chegar bem pertinho  dos paredões – e finalmente Il Faraglioni! Belos penhascos que são um dos cartões postais de Capri + conhecidos. Um deles tem um arco e, claro, o cap. atravessa-o, buzinando,  p/ loucura dos passageiros.

Tínhamos 4 hs p/ ver várias coisas: Villa Jovis, Jardins de Tiberio, Monte Solare e, claro, dar uma volta por Ana Capri e Capri.
Começamos pelo sítio arqueológico de Tibério, ou V. Jovis;  aliás nós adoramos esse tipo de sarna: 300 ms acima do nível do mar, caminho super íngreme, sendo que essa diferença acontece em poucos kms, isto é, é pedreira. Mas como era algo de cunho histórico – adoro uma velharia! – um conj. de vilas romanas que formam um núcleo arqueológico super importante e que teve como último morador o imperador Tibério que “no seu auto-exílio escolheu o + alto ponto da ilha, c/ deslumbrante vista p/ todo o golfo de Nápoles, longe dos olhas censores do Senado e lugar ideal p/ seus prazeres proibidos...” Como diz a minha mãe, não tem jeito + saboroso de aprender história do  através das suas intrigas e estórias. E lá fomos nós morro acima. Realmente vale a pena: o lugar é mto interessante e a vista deslumbrante, desde que não haja a névoa que havia... Mas valeu. No caminho fomos apresentados às deliciosas fregole = morangos doces e s/ nenhum vestígio de acidez! Lavamos numa torneira pública e fomos comendo ladeira abaixo, matando a sede, a fome e eu deixando-me levar pela fantasia que aqueles morangos despertavam em mim  com sua cor viva, seu gosto maravilhoso, sua textura e fiquei pensando  nos prazeres proibidos do seu Tibério,que, reza a lenda jogava lá de cima seus amantes uma vez saciados neles os tais ‘prazeres proibidos’...
Ana Capri é uma graça, menor do que Capri e dizem que hospedar-se  e comer aqui é melhor e por preços melhores.  A subida de mini ônibus a Ana Capri  é uma aventura em si: estradinha super estreita, escavada na rocha, c/ um bando de italianos malucos circulando prá cima e prá baixo. Adrenalina! Os carros e ônibus estão todos ou riscados  ou batidos, claro! Andando nessa estrada a gente entende porque. Gente,o despenhadeiro não é  brinquedo! Deve cair gente de lá + do que sabemos. Imagino os caras descendo de scooter, no fim da noite,  mamados por vários ‘bicchieri’... Deve ser uma loucura! Mas vale a subida.
Capri  tem um comércio do caraca! Se Sorrento pareceu-nos  incrível, Capri então é o paraíso dei donne! T-o-d-a-s as griffes famosas estão lá, todas! E a mulherada se produz prá caramba e é chegadaça num brilho: mto strass à luz do dia nos pés (as sandálias, artesanato local são moda no país todo) competindo par a par c/ o brilho do sol. Dizem que a balada é super animada c/ as mulheres super produzidas, montadas  em saltos altíssimos – saltos com menos de 10 cms não são nem considerados – se equilibrando nas ruas de calçamento irregular e íngreme. Já de dia, tomando um café na ‘piazzeta’ pudemos observar esse fenômeno de pura insanidade feminina, mas, como dizem:  que me ne fregga,  è  una bellíssima scarpa!!!!
Fotografei uma sandália que é um luxo: strass multicoloridos e uma griffe super famosa por aqui (algo como Laboutin):CASADEI  e que vale a bicoca de 1.400 mil euros!!!!! ( ou 14 mim, em todo caso prá mim é exatamente o mesmo absurdo). Dá prá acreditar? Peça única. Claro,não devem ter 2 malucas que cometam o mesmo desatino.
Mas Capri é mto charmosa mesmo, com vistas deslumbrantes e, independente, desse apelo insano ao consumismo, ao dernier cri da moda, merece que a gente a explore e curta bem, passando lá umas 2 noites. Se for passar só um dia,leve roupa fresca, pouco peso ou nenhum pq o seu já será prá lá de suficiente. Se for se hospedar, fique em um hotel que tenha o serviço dos carrinhos elétricos que levam as malas, senão tá ferrado!
Foi um belíssimo dia!




quarta-feira, 8 de junho de 2011

A Milano

Como já havíamos previsto, a chegada a Miläo foi tumultuada graças à mudança de última hora do horário de vôo,isto é, graças à comunicaçäo de última hora da TAM  sobre a mudança do vôo.
Claro está perdemos o trem das 16h15, mas conseguimos outro uma hora + tarde, o que näo foi assim täo grave, mas entrarei com uma açäo contra a TAM.
O trem, o frecciarossa, é mto confrotável, rápido,c/ um bom serviço de restaurante, assim que a viagem foi agradável, apesar do enorme cansaso. O visual  é lindo: tudo verde,  plantado ou acabado de ser colhido (trigo acho) c/ os simpáticos ‘rolinhos’ de palha espalhados pelo campo. À medida que foi chegando a regiäo da Toscana, fomos reconhecendo a paisagem:  a linha do horizonte dobrando-se em suaves ondulaçöes salpicadas de ciprestes, plantaçöes de oliveiras e algumas vinhas.Lindo!  Voltaremos a ti Toscana!
Passamos por:  Bolonha, Florença – ao ver a cúpula do Duomo lembrei-me da minha estada aqui com meu pai: uma semana, 40 anos atrás, de pura curtição cultural e vadiagem pelas ruas, absolutamente despreocupados c/ tudo, a  não ser com o prazer  do desfrute tranquilo de toda aquela maravilha que a cidade nos oferecia a cada esquina. Era uma Florença ainda não tomada pelas hordas asiáticas e suas bandeirinhas sinalizadoras – a última estaçäo, antes de Nápoles é Roma e a última, Salerno.
Anoitece por volta das 20h30, então curtimos bastante a paisagem até chegar à Napoles  às 23hs. Isso até Nápoles, pq a partir daí a viagem foi punk! Como só havia + um trem - maledetta TAM! - e näo podíamos perder ou dormíriamos em Nápoles, saímos em desabalada carreira, escadarias abaixo, pois as escadas rolantes já estavam desligadas. Eu carregando minha mala e Alceni a dele - benditas malinhas leves: 13kg e 17kg, morra de inveja Isa! - conseguimos pegar o bendito trem de Nápoles-Sorrento da Circunvesuviana, que é um misto de trem e metrô, vai parando num sem fim de estaçöes. Sábado meia-noite, periferia de Nápoles,moçaea saindo e indo prá balada... Dá prá imaginar? Punk da periferia. No início até tentamos nos distrair observando os tipos - lembrei da Carla: mil criticas c/ certeza - + absurdos c/ suas camisinhas apertadas, quase estourando os botöes e mostrando troncos malhados, braços musculosos bem exibidos em mangas curtas ricas em detalhes, tais commo punhos c/ 1, 2 ou + botöes, aberturas, preguinhas e outros quetais. Prato cheio p/ os meus olhos curiosos... Uma delícia e um horror de mal gosto! Ah, tudo isso arrematado pelos + exdrúxulos topetes. Divertido.
Mas o cansaço era enorme e o raio da viagem näo terminava nunca!
Chegamos a Sorrento,no more shuttle do hotel,no more taxis na estaçäo, aliás está fechou assim que saímos. E lá fomos nós c/ nossas malinhas, que nessa altura já pareciam ter 50kg cada e prá pior dos males a do Alceni tinha quebrado o eixo de uma das rodas, provavelmente no arremesso de malas no aeroporto.
Enfim chegamos ao hotel à uma de la mattina, literalmente acabados!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Postagens perdidas

Atençao gente! Acabei de ver que as 2 ultimas postagens nao estao aqui, isto e, salvei, m,as nao foram salvas. E uma merda!
Amanha vou ver como resolvo isso.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Os preparativos

Direto do blog da minha filha Carla

Depois de mto stress, de idas-e-vindas ao oculista, do furo do 1º oculista, de descobrir que uveíti existe (e dói prá caramba!!!!), de constatar tristemente que, de repente, la bella Italia ia ficar prá uma próxima ou pior ainda que a viagem toda ia ficar prá uma próxima, finalmente, surprise! tdo se resolveu, o sol voltou a brilhar nitidamente e náo feito um borräo velho, voltamos às malas, elas estäo prontas (e levinhas) e lá vamos nós! 
Até a TAM resolveu comparecer no meio da confusäo e mudou o vôo p/ 2 horas + tarde, o que acabou sendo ótimo prá nós. Mais um percalce, mas lá vamos nós!