sábado, 18 de junho de 2011

À Positano...

À Positano…
Antes de falar da ida a Positano, quero falar dos limões da regiäo, os limões sicilianos (é assim mesmo?). Incrivelmente amarelos, enormes (tem limão bem, bem maior do que uma laranja) lindos!  Eles estão por toda a parte! Sim, näo tem estrada, quintal, praça em que ele näo esteja presente. Todas as estradas intermunicipais têm plantaçöes de limões, plantados em terraços, entremeados c/ outras frutíferas, em geral figueiras e pereiras, mas eles reinam absolutos! Säo os donos do pedaço! Esta é a terra do limoncello!
Enfim, saímos do hotel  lá pelas 18hs em direção a Positano.
A estrada já é uma amostra do que será a Costiera Amalfitana: estreitinha, íngreme, subindo sempre e sobe-se mto p/ o tempo que dura viagem: uns 45 minutos.
Logo depois de uma cidadezinha, Sant’Agata dei Due Golfi – golfo de Sorrento e de Salerno – começa-se a descer e as vistas deslumbrantes da Costa Amalfitana vão-se mostrando. A partir desse trecho não só a beleza do panorama é de tirar o fôlego, também a estrada: um tremendo  despenhadeiro! Cortado tão verticalmente em alguns pontos e o carro fica tão na beiradinha, que chega a dar um arrepio! E aí, em meio a arrepios de medo e suspiros de pura enlevação (meus, pq o motorista só tem olhos p/ a estrada) aparece lá embaixo Positano, com suas casas incrivelmente penduradas pelas montanhas, falésias e despenhadeiros que terminam no mar. Toda colorida, pelas casas e pelas flores, cheia de encanto, mas só quando a gente chega na cidade é que se percebe a verdadeira dimensão desse encanto, desse charme e se entende a justificada fama: a cidade é uma graça! Mas além da beleza, outra coisa nos chamou mto a atenção: talvez uns 2 kms  antes de se chegar à cidade observamos que todos os belvederes estavam ocupados por carros,impedindo-nos uma paradinha c/ o carro p/ apreciar a vista. Depois vimos que a pista do lado da montanha,  talvez o acostamento,  tinha um monte de carros parados, uma fila contínua, absurda numa estrada daquela largura! Ficamos nos perguntando o que seria aquilo e, ao chegar à cidade concluímos que aquilo é, nada mais nada menos, do que estacionamento do povo da cidade! Sim, a cidade, com suas ruas estreitas,  apinhada de casas, construídas de modo meio caótico, em parte devido à geografia da região, simplesmente  näo tem condiçöes de abrigar os carros dos moradores!  É uma loucura! Atttenti! Dica importante: se estiver de carro o hotel tem que ter estacionamento!  Que era o nosso caso e como me avisaram disso, o nosso tinha.
Chegamos ao Hotel Montemare, simples, mas bem localizado, c/ vista para o mar. No entanto, acho que tem lugares melhores prá se ficar pelo mesmo preço, US 200 c/ café, ou até menos (resolvemos vir p/ a Costa Amalfitana meio em cima da hora, já näo havia mta oferta de hotéis, mas há centenas deles e quase todos c/ varanda e vista p/ o mar).
Jantamos no hotel, que tem um mto bom restaurante, Alceni comeu massa (!!) e eu peixe, tomamos um ótimo vinho da região e terminamos c/ o melhor tiramisu que já comi! Certo que näo comi mtos,  feitos c/ o verdadeiro mascarponi,mas estava divino! Fresco, feito na hora.  E tudo isso frente ao maravilhoso e, incrivelmente azul, mar Tirreno!
Conhecemos um casal jovem de brasileiros, de Curitiba, que moram em Camboriu, a Flavia e o Michel. Säo dentistas, estão em lua de mel depois de 13 anos juntos (uau! Ainda tenho esperanças, Bia e Juli!!!), são super simpáticos e foi mto legal conhecê-los. Deram-nos algumas dicas de lugares e restaurante da cidade e batemos longos papos. Ela é uma figura!
Tomamos café deslumbrados pela vista! Que pena näo ter dotes literários prá descrever a beleza que é o azul do mar, cortado em todos os sentidos pelas linhas brancas deixadas pelos inúmeros barcos que vão-e-vem  sem parar, a intensidade e variedade das cores das flores: petúnias, begônias, amores perfeitos e buganvilles! E elas estäo por todas as partes, qualquer buraquinho tem uma flor, qualquer varanda tem dezenas delas, qualquer casa tem a sua fachada coberta pelos buganviles. É uma maravilha! As flores são o elemento decorativo principal da cidade, aliadas às construções absolutamente amontoadas umas sobre as outras, numa desordem  que criou um status quo que funciona e que dá ao lugar uma graça incomparável. Ah, sem esquecer nesse caos ordenado, o que são as ruas: absolutamente íngremes! Aqui nada sobe ou desce suavemente! Do hotel à praia (depois falo disso) tem uma 
Sem dúvida é um lugar prá ficar bem + do que as duas noites que passamos aqu! Em princípio concordei c/ a opinião de amigos que seria melhor ficar em Sorrento e de lá fazer incursões às diversas cidades da  ‘Costiera’,mas agora vejo que näo. Acordar aqui, vendo essa beleza toda, curtir o buchicho da noite – que termina cedo: 23hs no máximo! – sentar-se num dos  Miles de cafés, simplesmente apreciando o vai-e-vem dos tipos os mais variados possíveis e à noite um jantarzinho à beira-mar... huuummm  é bom demais!





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