sábado, 18 de junho de 2011

Costiera Amalfitana

 Costiera  Amalfitana, la divina….
Positano… Amalfi…. Ravello... Bellas, bellíssimas!!!
 É a pura verdade! Tudo é muito bonito aqui. Mas como nada é perfeito... ao conhecer a ‘spiaggia’, ou praia, a gente entende pq as nossas praias enlouquecem estes caras desta banda do mundo, sendo que eles tem tanta beleza por aqui. Só que a praia, meus queridos, é horrível! Areia, que é às vezes é seixo  moído, portanto cinzenta, quase pedra, grossa, feia,mto feia. Pois é, nada é perfeito, né? Aqui o que eles tem é mta beleza construída pelo homem, que c/ isso melhorou a natureza – mar e montanhas – que é lindíssima, como eu já disse ontem. O homem, com anos de cultura e refinamento, que ainda nos faltam, foi acrescentando beleza c/ sutileza à tudo o que tinham da natureza: flores, vegetação, jardins maravilhosos, arquitetura com um ar ‘paesino’, ma ao mesmo tempo sofisticada, característica, colorida, único que se mesclam, fazem parte do entorno, então toda a beleza natural, linda em si mesma,  fica potencializada, valorisadíssima, de encher os olhos, por onde se olhe e se ande. Claro, que cada lugar nos surpreende c/ algo, a gente estabelece preferências. Em Ravello nos deparamos – eu já sabia – c/ uma sala, um teatro do Oscar Niemeyer, voltada p/ aquele mar Tirreno, maravilhoso, que faz a gente viajar no tempo e na história: etruscos, romanos, povos bárbaros, todos chegaram aqui através deste azul profundo – único p/ mim até agora. E tem ainda a Villa  Cimbrone, loucura e devaneio de um inglês, mescla de industrial e poeta, apaixonado pela mulher que morreu jovem e então em homenagem a esse amor, transformou uma  antiga fazenda de madeira p/ construção de barcos, em um desbundante palácio cercado de jardins,mirantes fabulosos, esculturas gregas soltas pelos jardins, imensos roseirais c/ rosas de todos os tipos, tamanhos e cores. Espaço p/ concertos ao ar livre e poemas à sua amada, gravados nas pedras dos jardins. Fala sério! Náo à atôa por aqui Dna Greta Garbo curtiu uma de suas grdes paixões – e imagino que com mto garbo e entusiasmo,pq assim requer o ambiente.
 Amalfi, que näo pudemos conhecer pq a absoluta inexistência de lugar p/ estacionar näo nos permitiu parar na cidade (lembram do que eu falei sobre o tema estacionar em Positano? Pois é, faz parte da paisagem..). Além de todo charme, no séc. XI foi + importante do que Veneza e Florença.  No séc. XIII eram grandes fabricantes de papel – influência dos árabes, que tb passaram por aqui - um papel de altíssima qualidade! A tal ponto de ser conhecida ‘como a pátria da sábia e nobre arte fabricaçäo do papel’.
Além disso tem por aqui, como artesanato local, de altíssima qualidade, a cerâmica pintada à mäo, super colorida, ou então nos tons azul Tirreno (acabei de inventar!) e o amarelo esverdeado dos limões. Lindo!
Ranking: Positano, Ravello e Amalfi. Sendo que Positano requer mais do que 2 noites!
Adio, bella Italia, alora a il tedeschi!   


Um comentário:

  1. Ontem no almoço fiz a já tradicional leitura dos capítulos italianos para a vó. Ela prestou a maior atenção e adorou. E fez o cometário Dirckiano: "Mas ela não foi na Gruta Azul?! Esse é um passeio obrigatório!", ahahahahah!

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